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An interview with Dance Artist Sofia Ó

Sofia Ó is a Brazilian born and Portugal based contemporary dancer and creator. In April, Sofia made her way to Berlin for the German premiere of 'The most beautiful name of fear' a work about her experience coming into motherhood, and her journey migrating back to the continent she originated from. Apricot invited Sofia to answer some questions about her work and her experience as a performing artist. The interview is in Portuguese to give Sofia the space to express herself in her native language. So turn on your plug in to translate this into the language of your choice, and enjoy!



So, before we jump into specific questions, why don’t you tell us a little bit about yourself.


Eu sou uma artista e pesquisadora independente, brasileira, vivendo em Portugal há sete anos, mãe de uma criança de três anos. No meu trabalho, eu articulo minhas formações em dança e em antropologia. Além de peças cênicas, eu oriento práticas de dança, coordeno grupos de estudos; também trabalho como intérprete e fazendo apoio à criação no trabalho de outros artistas. Eu nasci em 1991, na cidade de São Paulo (Brasil), filha de dois artistas que nadaram contra todas as correntes para serem artistas. À medida que fui me constituindo como imigrante, a importância de situar de onde venho foi se mostrando mais relevante para mim. Meu pai começou a trabalhar aos 7 anos e, aos 13, se mudou sozinho do interior de Minas Gerais para a capital de São Paulo, responsável por prover sua mãe e irmãos mais novos que ficaram na sua cidade natal. Ele foi uma criança apaixonada por circo e começou a estudar teatro enquanto estava no ensino básico. Hoje ele é um palhaço, ator, dramaturgo e diretor teatral. Minha mãe nasceu em um contexto de muita pobreza e foi criada por uma família interracial de classe média. Ela começou a estudar balé clássico e se apresentar em concursos na primeira infância, e aos 14 anos já era contratada como bailarina num canal de televisão. Ela também estudou música e História. Ela viveu uma vida toda sendo a única mulher negra em seus ambientes. E, graças à dança como meio de vida, ela se fez uma mulher livre em um tempo de conservadorismo acirrado.  De maneiras diferentes, tanto meu pai como minha mãe romperam com tudo o que havia de pura tradição na estrutura familiar, criando uma vida em que o sentido de comunidade era preenchido por uma rede de afinidades, independente de laços sanguíneos. E, assim, tanto na vida cotidiana quanto na experiência escolar, eu cresci cercada de referências muito progressistas e até libertárias. Mas, também, bastante eurocentradas.


Eu estudei balé desde os 3 anos de idade, muito por conta daquela ideia de “base para todas as danças”, que minha mãe tinha incutida nela. Mas eu também estudava música e, mais do que tudo, gostava de ler. Eu me formei Bacharel e depois Mestre em Ciências Sociais (Antropologia / Política), e me dediquei intensamente à vida acadêmica. Nesse percurso, eu fui muito orientada pelo pensamento de autores como Nietzsche, Stirner, Bakunin, Artaud, Lévi-Strauss, Foucault, Clastres, Deleuze... Fui por 8 anos pesquisadora em um núcleo de pesquisa dedicado aos anarquismos e abolicionismo penal libertário, o nu-sol. E publiquei minha dissertação de mestrado sobre uma experiência de dança em São Paulo, durante a ditadura civil-militar brasileira. Os meus interesses pelo conhecimento através do corpo e pela filosofia política permaneceram separados por algum tempo, mas em algum momento a urgência em articular esses mundos me atravessou. Foi essa urgência que me fez chegar ao c.e.m – centro em movimento, uma estrutura de investigação artística sedeada em Lisboa que se dedica aos estudos do corpo, do movimento e do comum. Hoje, grande parte do meu trabalho é desenvolvida junto ao c.e.m, tanto nas práticas regulares de dança e grupos de estudo que eu oriento lá como no acolhimento de ensaios e processos criação dos meus trabalhos.  Tornar-me imigrante me colocou muitas novas perguntas sobre os saberes que me constituíram até aqui: sobre as colonialidades reproduzidas no conhecimento que eu acessei institucionalmente, e sobre a resistência quase invisível dos saberes que eu acesso através da minha experiência de ser corpo, aquilo que poderíamos chamar talvez imprecisamente de ancestralidade. Nos últimos anos, venho me dedicando a essas perguntas, dando forma a suas reverberações no meu trabalho de criação.  



How did you discover your love for dance as an art form?


Minha mãe é bailarina, então a prática de dança faz parte da minha rotina desde sempre e, formalmente, desde os meus três anos, quando eu comecei a frequentar as aulas de balé. E, durante muito tempo, a minha relação com a dança foi centrada na prática do balé, e outras técnicas que circundam esse ambiente de ensino convencional e eurocêntrico de dança. A dança como expressão singular acontecia nas salas de balé esvaziadas nos intervalos entre as aulas, nos corredores da escola, ouvindo rádio, cds e mp3 no quarto. Até os meus 15, 16 anos, eu não considerava a possibilidade de não fazer balé; mas, também nesta época, ficou claro para mim que eu não pertencia àquele universo. Durante vários anos eu fui bolsista numa escola de balé bastante elitista. Claro que essa experiência era conflitante com as preocupações e indignações que começaram a ganhar forma na adolescência. Um pouco antes de ingressar na graduação, o balé deixou de ser a prática predominante da minha relação com a dança, e eu passei a estudar mais dança contemporânea. E foi com esta perspectiva que eu comecei a tocar a possibilidade de dar forma às minhas perguntas por meio da criação em dança. Acho que foi em 2015 que, através da Antropologia, eu conheci o trabalho da Cia. Oito Nova Dança, uma companhia de São Paulo dirigida pela Lu Favoreto, e que estava criando trabalhos que dialogavam com o perspectivismo ameríndio e com práticas indígenas de povos que habitam territórios no nosso estado. Comecei a fazer aulas com a Lu e também participei como intérprete-criadora da intervenção urbana Esquiva, uma criação da Cia. Oito Nova Dança a partir do xôndaro, uma prática de dança que também é um treinamento guerreiro do povo indígena guarani mbyiá. Nas suas práticas regulares, a Lu trabalha com um olhar de dentro para a dança contemporânea, uma abordagem a partir da estrutura óssea e da coordenação motora, e foi com ela que eu sinto que realmente comecei a experimentar um lugar mais autoral na dança.   Nessa mesma altura eu também comecei a frequentar a cena de contato improvisação em São Paulo, e experimentei com mais intensidade a potência libertária da prática de dança. Em 2017, eu me mudei para Lisboa para participar de uma formação intensiva no c.e.m – centro em movimento. Seis meses para mergulhar na própria criação, em solidão acompanhada por outras 20 pessoas de diferentes países da Europa e América Latina. O contato com as práticas orientadas pela Sofia Neuparth e pelo Peter Michael Dietz foi determinante para minha relação com a dança como uma forma de arte. 


O c.e.m é um organismo vivo que existe há mais de 30 anos, especialmente dedicado à experimentação e à criação, nos estudos do corpo, do movimento e do comum. É um sonho sonhado sobretudo pela Sofia Neuparth, e por várias outras pessoas que sonham junto e tornam real essa experiência, todos os dias.  No c.e.m, eu encontrei espaço e companhia para me dedicar a esta investigação. E, em Lisboa, descobri a possibilidade de conexões e articulações entre lugares de cujas referências me interessam: entre o continente africano e o centro e o sul europeus.


Hoje, a partir de Lisboa, venho me articulando com territórios tão diversos quanto próximos, como São Paulo, Mindelo, Maputo, Berlim. E me nutro muito dessas multiplicidades. Sinto que ser imigrante me trouxe a possibilidade de convivência com mais diversidade, ao mesmo tempo que me lançou num mergulho para o questionamento sobre o que constitui a mim mesma.



Has it been a smooth road?


Não. Mas tem sido deliciosa!


We’d love to hear more about your work and what you are currently focused on. What else should we know?


Para mim, o trabalho que se manifesta em dança é um exercício de composição que coloca em relação modos de pensar-fazer de diversas ordens e materialidades.

As memórias que me constituem enquanto corpo que vai-sendo no mundo estão no centro do meu interesse, não na perspectiva de uma autobiografia, mas na tentativa de perceber e dar forma a um lugar difuso e pouco nomeado de relação com o mundo que me possibilitam estar aqui agora. Também me interessa perceber como a criação colabora para a invenção de um mundo onde a convivência com o diverso seja mais possível. Neste momento, estou interessada no que poderia vir a ser uma estética da fuga. Algumas das referências literárias que têm embalado o fazer neste momento são Saidiya Hartman, Leda Maria Martins, Christina Sharpe, Tiganá Santana, Malcolm Ferdinand,  Ana Maria Gonçalves, Paulina Chiziane.


Can you talk about the inspiration behind your recent work at Acker Stadt Palast?


O nome mais belo do medo é um solo de dança feito a muitas mãos, entre Lisboa, São Paulo e Rio de Janeiro. Este trabalho foi criado entre 2020 e 2021, e estreou em Lisboa em 2022.  O corpo que dança nesse trabalho é um corpo que escuta aquilo que foi, antes mesmo dele ser, ao mesmo tempo em que tenta inventar novos possíveis num mundo em ruínas. Eu quis articular neste trabalho um pouco das questões que a experiência da migração me trouxe: as relações entre deslocamentos espaciais e subjetivos; as possibilidades de proximidade-distância entre espaços e tempos diversos; e um mergulho nas procedências ancestrais que me trouxeram até aqui, provocado pela sensação de não pertencimento que ganha contornos muito evidentes quando se muda de país. Eu estava saindo de um processo intenso de dedicação a um trabalho muito importante, e também bastante pesado para mim, chamado Escavação: uma instalação em dança num lugar que foi, durante muitos séculos, uma prisão (o Museu do Aljube, em Lisboa). Depois de quase dois anos dançando as memórias no corpo daquele espaço, eu precisava fazer um trabalho onde fosse possível reencontrar a dança pelo prazer de dançar. O primeiro impulso para criar o nome mais belo do medo foi o desejo de dançar um disco, de cabo a rabo, escutar com o corpo a reverberação daquela narrativa proposta pelo compositor de um álbum. Queria partir dessa sensação de prazer tão naif como aquela da minha adolescência, quando eu me sentia acompanhada pela música feita por um monte de artistas que viveram antes de mim e que falavam tão direto ao meu corpo. Claro que eu fui aquela geração que consumiu K7, CD e, depois, MP3. Entre meus amigos, a gente partilhava muita referência musical, mas ouvia a maior parte em solidão, no mini-system no quarto ou nos fones do discman. Na minha casa, a coleção de discos de vinil da minha mãe ocupava um grande espaço nas prateleiras, mas o toca-discos esteve quebrado durante a maior parte da minha vida. Então, nesta peça, eu queria dançar com um disco de vinil, acessando a minha ficção de sociabilidade da geração dos meus pais, quando alguém tinha que comprar um disco e chamar todo mundo para ouvir junto.

Inicialmente eu pensava dançar um disco do Caetano Veloso chamado Araçá Azul. É um álbum muito experimental e inventivo, lançado em 1972 (o mesmo ano em que o Caetano lançou o icônico e superdançante Transa). Suas sonoridades parecem ressoar os trânsitos e as proximidades e distâncias entre Santo Amaro (cidade natal de Caetano, na Bahia) e São Paulo.  A canção que dá nome ao disco é a última faixa, e foi dela que eu tirei o título da peça.


Araçá azul

É sonho-segredo

Não é segredo.

Araçá azul

Fica sendo

O nome mais belo do medo

Com fé em Deus

Eu não vou morrer tão cedo...

Araçá azul é brinquedo

 

Aos poucos, a criação se desgarrou dessa inspiração inicial, mas o título ficou quase como um oráculo para a peça que viria a ser. Uma espécie de pista misteriosa que eu continuo perseguindo.


O medo é uma presença muito forte para mim, não só enquanto experiência pessoal, mas também enquanto herança genealógica, por assim dizer. Eu sou fruto de várias gerações de pessoas que escaparam do roteiro esperado para elas, um roteiro de subserviência e servidão. E escapar é um movimento corajoso, o que significa que é permeado pelo medo também.


No momento em que eu concebi este projeto, havia um medo muito concreto sobre o futuro próximo, na esteira dos resultados das eleições no Brasil em 2018, e o que isso representava do ponto de vista da vida dos dissidentes e resistentes de todas as ordens – as existências às quais eu me filio. Vivenciar este momento em distância geográfica foi muito angustiante. E, claro, isso era apenas simbólico em um contexto muito mais amplo de refortalecimento de pensamentos e sociabilidades autoritárias, como temos acompanhado em todo o mundo. Eu, filha de uma geração que resistiu à ditadura e ao conservadorismo no Brasil, de repente me senti tomada pelo medo de que tudo voltasse a ser pior do que antes. Por tudo isso, era importante para mim fazer uma dança para resistir à paralisia do medo.


O processo de criação do trabalho foi atravessado por dois acontecimentos incontornáveis: a pandemia e a gestação do meu filho. Então, “o nome mais belo do medo”, o próprio sentido desse verso, se desdobrou em outras camadas de significados. No fim, foi um trabalho nascido numa bolha de muita beleza dentro de um cenário geral de muito medo.


Beleza e medo também são questões que atravessam muito do que ficou marcado no meu corpo por uma “educação em dança”. E um pouco da minha insistência nessa linguagem tem a ver com uma pergunta: como é que a gente segue amando a dança, mesmo atravessando tanta violência no percurso de ser “educada” em certas linguagens de dança? A magnitude da dança como força vital é mesmo algo que me espanta.


Em termos de pesquisa de movimento, o processo foi muito movido pela atenção aos gestos que insistiam em aparecer quando a dança se faz “livre” – sem a pretensão de mostrar ou significar algo. Quando eu vou tirando as camadas de técnicas que foram se colando a este corpo ao longo dos processos de educação, o que fica? Um trabalho de arqueologia do próprio corpo, por assim dizer. Não estou falando de um corpo “originário” ou neutro, mas de um corpo que, sendo o que ele vai sendo, é dançado pelas forças, deixa-se atravessar pelos afetos. Sons, imagens, matérias, memórias, fabulações...: n`o nome mais belo do medo, os afetos que atravessam o corpo em dança são os próprios documentos da presença de cada pessoa envolvida na sua artesania, naquele que calhou de ser um momento tão singular para todos. Foi preciso inventar um modo de fazer atípico para nossos trabalhos, que envolvem normalmente ajuntamento de pessoas. Mas, curiosamente, este modo já era uma proposta para a criação deste trabalho antes da pandemia acontecer, porque a equipe era composta por pessoas de diferentes territórios que trabalhariam a maior parte do tempo a distância.


Aconteceu de eu estar em São Paulo no início da pandemia, quando recebi a notícia do apoio para essa criação. Pouco tempo depois eu soube que estava grávida, e decidi gestar e parir meu filho na minha cidade natal. Então, a companhia da Sofia Neuparth no trabalho de corpo, que tinha sido tão próxima e cotidiana desde 2017, na casa do c.e.m, em Lisboa, tornou-se um lado-a-lado mediado pelos dispositivos de comunicação instantânea.  


A Duda Maia mergulhou comigo na pesquisa de movimento específica para esta criação, partindo do trabalho de corpo que ela propõe (uma abordagem de mobilidade a partir do fortalecimento da musculatura profunda e da abertura do espaço interno). Ela é uma pessoa que vem da dança, mas hoje trabalha mais com teatro e teatro musical, dirigindo espetáculos imensos que envolvem muita gente e recursos. E, n`o nome mais belo do medo ela trabalhou com poucos elementos: este corpo aberto à dança, um toca-discos, um espaço cênico que recebe um grupo de testemunhas, um título-oráculo. A gente partiu do que o corpo trazia e foi descobrindo umas células de movimento que depois o Rafael Frydman registrou em vídeo, e que entram em cena em projeções.


Foi a Duda quem trouxe para o projeto o André Cortez, que é um cenógrafo também muito consagrado no teatro brasileiro, e que tem uma pesquisa brilhante na articulação entre espaço cênico e corpo. A proposta cenográfica dele também trouxe novos elementos para a dança, por meio das materialidades que entraram. Experimentamos a relação com esses materiais numa sessão de fotos com a Nadja Kouchi, e essas imagens também revelaram coisas preciosas para o trabalho.

A trilha sonora foi composta pelo Raul Misturada, e foi um dos últimos elementos a serem “finalizados” no processo. O Raul é um compositor e produtor musical brilhante, e também é meu companheiro e pai do meu filho. Então, a criação da trilha foi mesmo acompanhando os movimentos da criação da peça – desde o desejo de dançar o disco do Caetano até a peça que resultou desse processo que foi mais longo do que a gente poderia esperar no começo.


Além dessas pessoas, tem várias outras que participaram diretamente dessa criação, como a Lígia Chaim, que criou o desenho de luz, o Rafael Limongeli, que prestou apoio artístico para as diferentes apresentações, a Cristina Vilhena e a Luísa Barreto, que atuaram em diferentes fases da produção e circulação.

Como qualquer obra, acho que ela acaba sendo obra do encontro entre um desejo de partida e tudo o que exala cada uma das presenças envolvidas, naquele espaço-tempo de criação. E, depois, tudo o que pode nascer no acontecimento, quando outras pessoas vêm ao encontro do trabalho.



How do you like Berlin – what do you like the most and least?


Foi a primeira vez que estive em Berlim e foi uma passagem muito rápida para sentir que de fato conheci a cidade. Mas eu amei a experiência de estar lá! Passei a maior parte do tempo dentro do Acker Stadt Plast, onde me senti muito acolhida e inspirada. Também tive ótimas conversas a seguir às apresentações, reencontrei velhos amigos e conheci novas pessoas.


Como uma paulistana vivendo em Lisboa, estar em Berlim me fez sentir uma alegria nostálgica da vida em uma cidade grande. Adorei andar a pé pela cidade e me surpreendi positivamente com a disponibilidade para o encontro nas pessoas de modo geral. A parte da experiência mais desafiadora foi sem dúvida a língua, a sensação de estar apartada do acontecimento da vida quando não se entende o que é dito, ou que está escrito nas placas.



What’s next for you? How can we stay updated  on your upcoming performances or workshops?


Nos próximos dois anos, a ideia é circular bastante com o nome mais belo do medo; ainda neste ano, vamos apresenta-lo no Brasil pela primeira vez, o que me deixa muito contente. Sinto que ainda tenho muito a aprender com esta criatura.

As espirais (práticas de dança que eu conduzo e que são muito nutridas por essa criação) seguem compondo o programa regular do c.e.m., em Lisboa, e são abertas ao corpo qualquer. Eu voltarei a Berlim no próximo inverno, para desenvolver um outro projeto sobre o qual ainda não dá para falar. Também estou no início de um novo processo de criação paro qual juntei uma rede de artistas que amo e admiro: a Dandara Modesto, cantora e produtora musical que vive em Zurique; a Patrícia Black, videasta que vive entre Brasil e Portugal; a Luísa Barreto, dramaturgista que vive em Berlim; e a Sofia Neuparth, de Lisboa. A fase atual do projeto envolve um grupo de estudos e uma série de residências artísticas. Para ficar em contato, podem me acompanhar pelo instagram (@asofia.o) e website


-Apricot Press

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